É inevitável mas esta escolha deverá ser feita se você optar nesta alternativa de consumo de energia, se optar pelos meios tradicionais você já optou por destruir o futuro!
Parece estranho mas o que nós, inclusive eu, estamos querendo fazer em relação ao uso da energia para melhorar, ou preservar um futuro distante destruirá o futuro próximo e assim não existirá um futuro distante, é quase como um paradoxo.

A longo prazo isso significa que uma casa dos sonhos de hoje será uma casa "normal" no futuro, com células solares no telhado capaz de gerar energia para ela mesmo e para todos os vizinhos durante o dia e também durante a noite pois teria também um grupo gerador eólico, isso quase que elimina o uso de baterias e ainda abasteceria o carro elétrico na garagem, isso poderia até ser feito em forma de condomínio em edifícios e associações de bairro, gerando energia para um determinado seguimento da região. Existirá também um sistema de tratamento de água mais moderno e de coletores de água da chuva, do orvalho ou de poços artesianos em cisternas. Ótimo tudo e isso e além de bem ecológico seria um sonho de consumo também, contas zero, mas destruiria, de uma forma difícil de calcular, muitas indústrias da destruição ambiental, da burocratização da distribuição e outras. No meu ponto de vista, apesar de achar um absurdo, precisamos nos destruir para sobreviver, veja o que aconteceria em apenas uma residência autônoma como esta:
Conta de luz: R$0,00;
Conta de água: R$0,00 (meio improvável mas vamos considerar assim);
Abastecimento do carro: R$0,00;
Condomínio: redução de mais de 80% em alguns casos;
Isso poderá reduzir, dependendo do ganho da família, em até 40% de suas despesas mas por trás de tudo isso existe um mercado do "terror" que ocupa um espaço inevitável em nossas vidas de cabos de tubos, pode ser que até você faça parte desta indústria, e que eu posso lembrar as indústrias e conseqüentemente os operários que seriam diretamente afetados neste instante seriam:
- Os funcionários da companhia elétrica que instalam e fazem manutenção nos cabos elétricos, os que administram, os engenheiros que projetam, os que constroem as usinas, o que fabricam os geradores até mesmo um simples poste.
- A fábrica de fios e componentes de medição elétrica.
- A fábrica de papel, tinta, correios, computação e logística que operam na parte burocrática e de emissão e entrega de contas, mesmo as eletrônicas.
- A parte jurídica que cuida da ações contra ou a favor do consumidor e as ações de cobrança.
- A movimentação do mercado financeiro e de ações das companhias envolvidas em todo o processo da geração de energia, desde a logística até o consumidor final.
- Os funcionários da companhia de abastecimento.
- Os funcionários bancários, pois reduziria drasticamente suas movimentações fixas mensais.
- Os funcionários dos postos de gasolina, das refinarias, das transportadoras e até da perfuração;
Enfim, não consigo medir a quantidade de pessoas que seriam afetadas de forma negativa a longo prazo.
Mesmo que a médio e longo prazo esses grupos geradores residenciais não cheguem a toda população, chegará a parte da população que consome muito mais, primeiro, e o que sobra desta parcela não será lucrativo emanar tantos esforços, material e pessoal para clientes tão pequenos, puxar uma rede elétrica de 200km para atender 30 casas de 3 lâmpadas, uma TV e um chuveiro não será mais compensador.
Lógico, sobraria uma pequena parcela da indústria para fabricar os grupos geradores e purificadores, mas em cada residência com durabilidade de 60 anos ou mais ficaria meio difícil a longo prazo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário